O polêmico Aeroporto Internacional Serra da Capivara, construído na zona rural do município de São Raimundo Nonato, região sudeste do Piauí e distante 525 km da capital Teresina, está com suas obras finalizadas. A construção já se arrastava por mais de uma década sendo alvo de inúmeras denúncias de irregularidades. O terminal de passageiros e a pista de pousos e decolagens com 1.650 metros já recebem voos privados e podem operar, inclusive, no período noturno. Em visita ao local na última sexta-feira, dia 23, o jornalista André Pessoa e sua equipe constataram que toda a parte estrutural, hidráulica e elétrica, piso, revestimento, cobertura, forro, vidros, iluminação, portas, janelas, bancadas, área de quiosques e lojas, espaço para lanchonete, equipamentos contra incêndios, área para escritórios administrativos, base de apoio para empresas e funcionários, estacionamento, acesso, entre outros itens estão finalizados. Até mesmo o elevador interno já foi instalado. Dentro do prédio faltam pequenos detalhes como o corrimão nas escadas de acesso ao segundo piso e nos corredores desse andar. A obra foi executada pela construtora Sucesso com recursos do Ministério do Turismo através de emendas parlamentares do deputado federal José Francisco Paes Landim (PTB) e apoio do Governo do Piauí.
Segundo as informações repassadas pela empresa Esaero, que administra o local e mantém funcionários para auxilio aos passageiros e operação das aeronaves, o aeroporto já conta com sinalização na pista e pátio de aeronaves, além do balizamento noturno que pode ser utilizado para pousos ou decolagens durante a noite. A brigada dos Bombeiros que teve a equipe treinada em Natal (RN) e na Base Aérea de Alcântara (MA), dispõe de uma viatura equipada para combate a incêndios mas ainda não recebeu ambulância para atendimentos de emergência.
Na parte estrutural falta a ligação da rede de água através da empresa de Águas e Esgotos do Piauí (AGESPISA), para que os banheiros, chuveiros do sistema automático contra incêndios e torneiras possam funcionar, além da operacionalização da “torre” de controle aéreo, o terminal de combustível e a construção do reservatório de água para o grupamento contra incêndios. O impasse agora para seu pleno funcionamento parece se resumir aos condicionantes apontados pela equipe da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que esteve no aeroporto para uma vistoria oficial, encontrou algumas falhas e pediu ajustes técnicos que o Governo do Piauí diz estar tratando diretamente com Brasília. Algumas semanas atrás o governador Wellington Dias (PT), esteve na capital federal em audiência com o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB), tentando agilizar os trâmites necessários para a homologação do aeroporto.
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