Tony Volpon, diretor de assuntos internacionais, não participou da decisão. Segundo o próprio Volpon, a decisão foi tomada "a fim de evitar possíveis prejuízos à imagem do Banco Central do Brasil." A nota, liberada pelo Banco Central, diz ainda que os membros do comitê compreenderam a decisão e acolheram os esclarecimentos do diretor sobre sua recente declaração pública.
A iniciativa veio após declarações feitas por ele na semana passada sobre os juros, que geraram polêmica. Alguns analistas e políticos consideraram que Volpon antecipou o voto ao declarar que não iria votar pela redução dos juros até que a projeção apontasse para uma inflação no centro da meta.
A última elevação da Selic foi em junho, quando a taxa passou de 13,25% para 13,75%. Para Eduardo Velho, economista-chefe da INVX Global Partners, a decisão era esperada. “Está em linha com o discurso do BC e com o relatório de inflação de junho. Se não tomassem essa decisão, correriam o risco de perder a credibilidade”, afirmou.
Para Velho, a tendência de alta de 0,50 ponto já existia e foi reforçada com a decisão do governo de reduzir a meta de superávit fiscal de 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB) para 0,15%, anunciada na semana passada. O economista espera novo aumento de 0,25 ponto ao longo deste ano, levando a Selic a 14,50% ao ano, que interromperá o ciclo de alta de juros. “Mas isso vai depender da conjuntura nos próximos meses”, ressalvou.
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