A máquina pública continua inchada e não há muito que fazer para reduzir, a não ser adotar a mesma prática do governo federal, o ajuste fiscal com o corte de gastos públicos. A pressão das categorias que cobram nomeações, o agrado aos indicados políticos e as contratações temporárias revelam a dificuldade de se tomar essa decisão.
O gráfico preparado pela Instituto BrVox mostra a evolução do aumento da máquina pública no serviço público estadual até julho deste ano.
Aumento de 6.042 funcionários
Foram mais de seis mil novas contratações de janeiro a julho. A maioria é de servidores contratados como os professores substitutos, serviços gerais e outros. Eles assinam contratos temporários, uma prática que vem se repetido há muito tempo. Por isso, a redução da folha acaba sendo confundida com a substituição dos contratos. Em dezembro, o governo Zé Filho tinha 7.781 contratados.
Essa categoria dos contratados começou janeiro com 2.368 funcionários e conta atualmente com 6.425, ou seja, foram 4.057 novos servidores que ingressaram no serviço público estadual através dos contratos temporários.Folha dos efetivos diminuiuAs consultas no site da transparência revelam que a folha dos servidores efetivos, ou seja, dos que ingressaram através de concurso diminuiu. Passou de 46.519 servidores em janeiro para 43.097 em julho, uma redução de mais de três mil servidores. Boa parte passou a fazer parte da folha dos servidores efetivos comissionados, que pulou de 1.124 para 4.268 servidores nos últimos meses.
Redução não existeFalar em redução de funcionários no Estado do Piauí é difícil de convencer. Os números revelam que nos últimos três anos, a quantidade de ativos e inativos não tem mudado muito.
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