O pedido está sendo analisado pelo conselheiro Anfrísio Neto Castelo Branco. Os prefeitos querem retirar das prestações de contas das prefeituras os custos dos programas sociais federais executados nos municípios. Os prefeitos temem ser enquadrados na LRF também por não estarem pagando o piso salarial dos agentes comunitários de saúde e de endemias, cobrado pelo Ministério Público.
Cerca de 150 prefeitos piauienses afirmam que não conseguem cumprir a LRF por causa dos gastos com programas federais como Fundeb, Bolsa Família, Saúde da Família, Saúde Bucal, Samu, entre outros. Eles afirmam que muitos dos programas já vem com a destinação específica e acabam por entrar em choque com o que diz a LRF. A lei diz que os municípios só podem gastar 54% das receitas próprias com a folha de pessoal, mas há municípios que gastam até 73%.
Eles querem que o TCE mude sua interpretação da lei. "Quase a totalidade destes programas afirmam que se pode gastar 100% com pessoal, isso puxa o nosso índice para cima, mas aí vem a Lei de Responsabilidade Fiscal e diz que nós só podemos gastar até 54%", explica Arinaldo Leal, presidente da APPM. O TCE tinha dado um prazo até setembro para decidir se os conselheiros poderiam flexibilizar a cobrança dos índices determinados pela LRF, no tocante aos gastos com pessoal.
11/09 às 05h05
“Extra do FPM” injetou quase meio milhão nos cofres da prefeitura de São João do Piauí11/09 às 04h47
Nova lei cria regras gerais para concursos públicos e permite provas on-line09/09 às 20h39
Pai suspeito de estuprar filha é preso no Piauí; abusos teriam iniciado desde os 5 anos09/09 às 17h09
Carlinhos Reis lidera corrida pela prefeitura de Pedro Laurentino com mais de 62%09/09 às 05h01
Ednei Amorim diz estar “só de olho" em quem trabalha na gestão e não vota nele