O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto pediu, através de seus advogados, a absolvição primária da ação em que é acusado, ao lado do ex-ministro José Dirceu, de receber propina desviada pela Engevix. Em reposta a acusação apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) no início de setembro, a defesa do petista alega que não há provas que liguem Vaccari à acusação.
De acordo com as investigações, metade das propinas acertadas pela Engevix com o ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque era a destinada ao PT, através de doações operacionalizadas por Vaccari e para o ex-ministro. O valor de corrupção envolvido nestes atos foi estimado em R$ 60 milhões.
Na petição, o criminalista Luiz Flávio Borges D’Urso defende que não há nenhuma prova da participação de Vacarri no esquema. D’Urso disse que as acusações estão sendo fundamentadas “apenas” na delação do operador Milton Pascowitch.
“A própria acusação não consegue definir por quantas vezes supostamente o acusado teria praticado corrupção passiva”, exemplificou o criminalista em defesa do petista.
A denúncia foi aceita pelo juiz Sérgio Moro na segunda semana de setembro e transformou Vaccari, Dirceu e outros 13 envolvidos em réus na Lava-Jato. Na semana passada, o ex-tesoureiro foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na ação que investiga outras irregularidades em contratos assinados pela Diretoria de Serviços da Petrobras.
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