As constantes negativas por partes de médicos contratados pelo antigo Instituto de Assistência e Previdência do Estado – Iapep, hoje Instituto de Assistência e Saúde do Servidor Público do Estado do Piauí – Iasp, lotados no setor de triagem para concessão de autorização para realização de procedimentos médicos, está revoltando os servidores.

Os exames considerados mais complexos necessitam de autorização de um médico do Iasp para a sua realização. Por ser complexo, fica implícito que o valor cobrado pela clínica ou laboratório, também é mais alto em relação aos demais, no entanto, vale ressaltar que o servidor também está pagando através da co-participação.

Os médicos alí lotados, até parece que são treinados ou recebem recomendação para negar, pois exames necessários para o esclarecimento de casos câncer (já comprovados em outros exames) são negados. Lá já foi negado um caso de uma jovem que precisava de uma cirurgia oftalmológica, pois estava com uma deficiência (miopia) com 23 graus no olho esquerdo e 14 no direito e o médico simplesmente afirmou que não concedia a realização porque se tratava de um procedimento estético. Talvez porque essa jovem não fizesse parte do seio familiar ou de amizade.

O Estado - que hoje conta com um ministro da saúde (Marcelo Castro que já foi presidente do extinto Iapep – não vem desempenhando seu papel constitucional em relação à saúde, pois no Iasp existe essa barreira para que precisa fazer um exame um pouco mais complexo, muitas das vezes o cidadão precisa recorrer à justiça para conseguir um remédio pelo programa popular e no Hospital de Urgência – HUT, as cenas parecem, mais de um Hospital de Guerra, onde centenas de pessoas agonizam sobre macas nos corredores.

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