O Governo do Estado está apertando o cinto para pagar três folhas de pagamento num período de 45 dias, a partir deste mês. O valor bruto da folha de pagamento mensal é de R$ 400 milhões. Para enfrentar as dificuldades, o governo vai cortar ainda mais custos como diárias, gratificações, horas extras, pagamento de fornecedores, dentre outras medidas.
O secretário de Fazenda, Rafael Fonteles, disse ontem que a crise se aprofundou e esse ano e o próximo ainda serão de recessão. Mas ele vai ter que honrar o pagamento da folha do mês de novembro, do mês de dezembro e a metade do 13º salário do funcionalismo público estadual (a outra metade é paga na data de aniversário do servidor).
A soma dos valores chega a mais de R$ 1 bilhão, sendo que o Governo priorizou exclusivamente este pagamento. "Estamos fazendo ajuste de contas públicas há muito tempo, e fazendo caixa para termos condições de pagar, priorizando a folha. Mas teremos que fazer mais cortes. Vamos ter que aperta para garantir esses pagamentos.
Muitas situações devem ser revistas. Vamos garantir o essencial", assegurou o secretário.Ele revelou que a folha está em R$ 400 milhões em valores brutos, e R$ 350 milhões em valores líquidos.
O Estado hoje conta com cerca de 100 mil servidores. "Nós já estamos dando essa tranquilidade para os servidores que a tabela de pagamento será cumprida mesmo que a duras penas. A expectativa para os próximos meses, eu diria até o primeiro semestre do próximo ano, é de uma continuidade dessa crise econômica, até porque as medidas que ainda estão sendo tomadas pelo Congresso Nacional e Governo Federal demoram alguns meses para repercutir", explicou o secretário.
A equipe econômica foi orientada a reprogramar programas e obras que possam ser adiados, para não atrapalhar o sistema de pagamento da folha, mas também sem paralisar os serviços essenciais. Os ajustes serão feitos cumprir a tabela de pagamento, sendo que cada gestor deve periodicamente fazer uma reprogramação dos pagamentos e priorizar o essencial. As obras em andamento que tem financiamento em operações de créditos seguem o cronograma, mas as financiadas com recursos do tesouro estadual devem ser readequadas, para não sacrificar o cofre.
Os fornecedores do Estado, alguns com atraso entre 30 e 60 dias, deverão ter caso a caso analisados pela equipe econômica. O pagamento ainda depende da natureza do serviço.
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