Um dos mais importantes ministérios do governo federal, o Ministério da Educação- MEC, recebe o selo de órgão “do entra e sai”. Um verdadeiro rodízio de ministros cuja permanência é de curtíssima duração, visto que por lá já se passaram pelo menos quatro ministros, incluindo o próprio Milton Ribeiro.
O entra e sai no MEC por pouco não supera os seis ministros da Era Dilma. Na verdade, o rodízio do MEC no governo Bolsonaro é visto como um recorde, desde a redemocratização do país, após os 20 anos de regime militar, tomando como base o período de cada gestão (um ou dois mandatos), em que seus ministros foram nomeados e permaneceram no cargo.
O governo começou com Ricardo Vélez Rodríguez, que passou para Abraham Weintraub. Mais tarde, com a saída de Moro do governo Bolsonaro, Weintraub deixa o MEC, em seu lugar, entra Carlos Decotelli, que teve uma passagem relâmpago (cinco dias separam sua nomeação da exoneração) e, por fim, Milton Ribeiro.
Milton Ribeiro, o quarto no rodízio do MEC, deixa o ministério depois de uma denúncia sobre suposto favorecimento, revelado pelo jornal Folha de São Paulo, através de uma gravação na qual ele teria dito que, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, liberava verbas por meio das indicações de dois pastores.
O rodízio de ministros na pasta do MEC parece mais um bate bola entre jogadores de uma pelada de futebol, em que a bola mal fica nos pés de um dos jogadores, tendo que ser passada para o outro. Por outro lado, uma vez existindo indícios de favorecimentos, o afastamento foi a forma mais acertada de o ministro se defender das acusações, sem, contudo, manchar com profundidade a imagem do governo, em ano de reeleição.
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