Os professores da educação básica do Estado do Piauí sentem na pele a dura realidade, nua e crua, da defasagem salarial e, consequentemente, da desvalorização como profissionais. Somado a isso, a ameaça de corte de ponto por dia não trabalhado, dos professores grevistas, e a declaração de que o piso de 2022 é inconstitucional. Isso mesmo: in-cons-ti-tu-ci-o-nal, reforça a afirmação dos fatos.
A greve dos professores do Estado serviu para mostrar como os servidores da educação vem sendo historicamente tratados por sucessivos governos, e por este também (mais ainda). Mas o que causou espécie para os próprios membros grevistas, muitos deles fieis e escudeiros das centrais sindicais como CNTE e CUT, foi a resistência do governo petista de Wellington Dias, em suas declarações e atitudes, e o de agora, de Regina Sousa, ao pedir a suspensão da greve na Justiça.
O governo não foi capaz de se planejar para conceder o piso de que têm direito os professores da rede estadual de ensino. Em 2021, não houve reajuste por parte do governo federal, e aqueles pretéritos, como os de 2019 e de 2020, não foram concedidos. Com isso, ele mostrou (como vem mostrando), ao longo de todos esses anos, desinteresse pela concessão desse direito.
Além de mostrar desinteresse, ou fazendo concessões “a conta gostas”, o governo do Partido dos Trabalhadores, no qual hoje se encontram figuras com superpoderes, tiveram passagem por centrais sindicais e prezavam por uma melhoria na educação, bem como pela valorização da classe, como um todo.
Para o governo petista, a saída mais fácil para fazer os profissionais, desmotivados e com baixa estima, voltarem para sala de aula foi bater à porta do Tribunal de Justiça e pedir que um desembargador suspendesse a greve, o que mostra, sem sombra de dúvidas, que o governo está pouco se importando com a valorização salarial e com a autoestima do docente piauiense. Dá no mesmo!
09/09 às 04h49
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