A notícia de que o prefeito Zé Neto, em uma canetada, exonerou pelo menos vinte um comissionados de sua gestão, esta semana, caiu como uma bomba, no município de João Costa. As exonerações não pouparam nem memo pessoas ligadas ao ex-prefeito Gilson Castro, apoiador e responsável pela ascensão do atual mandatário ao poder, em 2020.
A decisão de Zé Neto, embora tenha sido justificada pela queda brusca do FPM no município e pelo reajuste administrativo, que visa à redução nas despesas com folha de pagamento[pessoal] para adequação do índice conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, parece não ter necessariamente ligação com a queda “brusca” de FPM.
A Coluna fez um levantamento e constatou que os valores do FMP de setembro de 2022 em comparação ao valor creditado setembro deste ano não mudaram, como anunciou o prefeito. Os dados mostram que o valor líquido creditado na conta do Tesouro municipal de João Costa em setembro do ano passado foi de R$ 587.427,35, contra R$ 605.990,85 de setembro deste ano.
Zé Neto vem fazendo uma gestão sem barulho e respeitando as classes de servidores do município, mas pode ter tido motivos suficientes que o impeliram a tomar uma decisão dura em relação aos comissionados de sua administração, cuja lista ficou ainda mais evidente, ao ser publicada no Diário Oficial dos Municípios.
A decisão de Zé Neto além de casuar um barulho poilítico, serviu para mostrar que ele ainda tem caneta na mão, e pode, a qualquer momento, dizer que caminho deverá seguir em 2024: se ao lado de Gilson Castro, que poderá se candidatar outra vez, se se lança à reeleição ou se apoia algum nome da oposição para não deixar Gilson Castro voltar ao poder, outra vez.
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