O ano de 2023 deve ser considerado um ano sem definição. Do ponto de vista de articulações políticas, a afirmação guarda estreita relação com os passos que o emaranhado de pré-candidatos poderia ter dado, mas não deu, em torno ou de uma unidade ou da consolidação de outro nome para 2024.

Há vozes apostando que somente após a Semana Santa é que tudo pode começar a acontecer. Outros, “leituristas” (ou analistas) dos números das eleições passadas, acreditam que a unidade da oposição é capaz, sem sombra de dúvida, de vencer a disputa contra Ednei Amorim, ainda que uma definição possa se dar faltando poucos meses para eleições.

Em 2012, nunca é demais lembrar, quando Gil Carlos chegou ao município faltando pouco menos de quatro meses para as eleições, havia dois ingredientes que o colocara na vantagem da disputa: uma saturação política e um descontentamento administrativo quase que generalizado. Hoje a realidade é outra.

O cenário político da oposição hoje mostra que, se está havendo uma articulação em torno de um nome ou uma mobilização para mais de uma candidatura, tudo caminha a passos de tartaruga. Enfim, os próximos meses serão decisivos, e, além de decisivos, deverão mostrar como isso tudo deverá acontecer, porque a indefinição do quadro, seja polarizado (dois candidatos) ou pulverizado (mais de dois) dá ao atual mandatário tempo para fazer atração no eleitorado.