O réveillon para os professores do município não deve ser bom, além de entrar para história como um dos mais decepcionantes. Tudo isso porque a classe entrou num embate com o atual mandatário da gestão, Ednei Amorim, após ele se recusar a conceder o piso salarial da categoria.
Os professores ganharam a causa, em sede liminar, no primeiro grau de jurisdição. Mas Ednei dobrou a aposta e recorreu da decisão para o Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), onde um membro do colegiado suspendeu a liminar, e enviou o feito de volta para o juiz da comarca de São João do Piauí decidir o mérito da ação.
O Sindserm de São João do Piauí não só bateu à porta da Justiça piauiense como também aos órgãos de controle, como o Tribunal de Contas do Estado Piauí (TCE-PI), onde pediu providências imediatas acerca de contratos de servidores públicos feitos sem concurso público ou sem processo seletivo simplificado. A entidade sindical pediu a suspensão das contratações que julgou irregulares, além da realização de concurso público no município, hoje sob o comando de Ednei Amorim.
O réveillon para os professores do município também não terá drinks ou brindes de “Feliz Ano Novo”, porque outro impasse se instalou no seio da luta do Sindserm: a indisponibilidade extrato do Fundeb, sobre as movimentações dos recursos do Fundo. A não disponibilidade do extrato tem gerado uma verdadeira balbúrdia em grupos de WhatsApp da categoria.
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