A Justiça Eleitoral indeferiu o pedido liminar feito pela coligação de Gilson Castro de Assis para que a pesquisa eleitoral nº PI-06694/2024, realizada pela coligação "Uma João Costa de Oportunidades”, suspendesse a divulgação.

De acordo com a ação, proposta pela coligação do ex-prefeito Gilson Castro, a pesquisa trazia irregularidades como a inclusão de uma localidade inexistente no município; tempo insuficiente para a realização da pesquisa e falta de registro do instituto de pesquisa no Core-5.

Ao analisar o caso, o juiz eleitoral verificou que a parte impugnante alegava, inicialmente, que a pesquisa contestada apresentava indicação de uma localidade de nome "Capelinha", a qual teria sido objeto de desapropriação, não existindo mais no município, o que estaria em desconformidade com legislação eleitoral.”

Outro ponto que a coligação de Gilson Castro atacou, para que a pesquisa fosse suspensa, foi o de que ela estaria irregular [incompleta]. E neste ponto, o juiz foi objetivo ao decidir:

“No tocante à apontada incompletude do questionário, não nos parece, ao menos neste momento, razão suficiente para a pleiteada suspensão da divulgação da pesquisa, posto que não vislumbro, em um juízo apriorístico, que os referidos dados possam influir diretamente na vontade do eleitor.”

A PESQUISA

A pesquisa, registrada sob o número: 06694/2024 apontava que o candidato Zé Neto tinha 48% das intenções de votos no município, enquanto Gilson Castro de Assis, 41,2% em um primeiro cenário. Já os entrevistados que “Não Sabe /Não Opina” somam 10,8%.

Em um segundo cenário [na espontânea, em que o entrevistado diz em quem vai votar], o candidato do PSB, Zé Neto, aparece com 52,4% contra 42,9% de seu adversário.

Em um terceiro cenário, na estimulada, em que os nomes dos candidatos são citados, Zé Neto aparece com 53,1% e seu adversário com 42,9%. Nos dois últimos cenários, o universo de quem “Não Sabe” /Não Opina” é de 3,0% e “Nenhum” / ”Nulo” / “Branco” é de 1,0%.

O Instituto Idealize realizou a pesquisa entre os dias 1 e 2 de setembro, com 296 entrevistados. A pesquisa tem margem de erro de 5,7% para mais ou para menos, com nível de confiança de 95% e de 5% de significância.