A notícia da redução dos repasses federais deixou muita gente preocupada nos municípios. Em Nazária, a 30 km ao Sul de Teresina, a maioria dos mercadinhos ainda não aderiu ao cartão de crédito, tudo vai para o caderno de fiado e se o dinheiro parar de circular a situação piora. “Cai muito as vendas, porque o pessoal da cidade sobrevive praticamente da prefeitura e se os repasses não vierem terá gente passando fome mesmo”, disse o comerciante Antônio Fernandes.
A preocupação dos prefeitos é com o pagamento do 13º salário dos servidores. A Associação Piauiense de Prefeitos calcula que atualmente 70% das prefeituras não tem dinheiro para arcar com as despesas.
Em 164 cidades piauienses a queda no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) é de 36,4. Em Mosenhor Gil, a 50 km da capital, em agosto a prefeitura da cidade recebeu R$ 459 mil, em setembro foi R$ 403 mil e agora em outubro a projeção é de R$ 297 mil.
O prefeito Francisco Pessoa afirmou que o município está em crise e 11 funcionários foram demitidos e há três meses não paga parte dos fornecedores e prestadores de serviço. “Todos os órgãos tem que funcionar, porém não podemos segurar muitos funcionários, pois é muitos constrangedor colocar para trabalhar e não poder pagar”, argumentou.
Nas pequenas cidades do Piauí os moradores reclamam da qualidade dos serviços públicos principalmente nas áreas da educação e saúde. “Os políticos não investem no que é para ser investido, não usam os recursos adequadamente, isso é o que acontece”, falou uma moradora de Monsenhor Gil.
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