A falta de planejamento é, sem dúvida, um dos maiores fatores que levam determinadas obras serem mal executadas e , depois disso, por vezes reformadas.

O conjunto Joaquim Lopes, construído em 2009,através da ADH não deixa dúvida de que seja um exemplo real da falta de planejamento. O espaço onde foi construído o conjunto, era nada mais do que uma roça, onde a topografia era acidentada e sem a mínima condição de que uma obra importante, como foi a desse conjunto habitacional ,pudesse ser executada, sem antes tivesse sido feita uma terraplanagem com uma inclinação.

A cifra milionária R$750 mil, levando-se empresa consideração os valores da época,  revelam o quanto o que se afirma é verdadeiro em relação a uma obra que beneficiou e acolheu, em primeiro momento, mais de cem famílias, que passaram do aluguel para possuir sua primeira casa própria.

As promessas que os moradores desse conjunto, construído pelo Programa Semeando Moradia, têm recebido, certamente, já teriam sido suficientes para que as ruas ,ao longo da área construída, já tivessem recebido um sistema de drenagem evitando, assim, o desassossego e pesadelo, sempre em época de período chuvoso.

O deus nos acuda das dezenas de moradores apenas confirmam o descaso do governo, responsável pela execução da construção do conjunto.

Fiz uma consulta a um  engenheiro civil, que confirmou que devia ter sido a terraplanagem uma das providências a serem tomadas, na ocasião do início da obra. Agora, com toda estrutura já edificada, uma das saídas seria a pavimentação das ruas afetadas com a construção de boca de lobos, o que demandaria mais recursos.

O atoleiro milionário em que os moradores hoje vivem, teria sido evitado, se para dar a resposta a uma demanda por serviços públicos, os responsáveis tivessem feito um estudo topográfico e, a partir daí, realizar o que até hoje, seria lembrado como uma conquista habitacional, numa cidade onde há um grande déficit de habitação.