O Tribunal de Contas do Estado (TCE) está investigando o governo do Piauí por suposta apropriação indébita de recursos retidos dos servidores. O valor chega a R$ 200 milhões em quase dois anos. O dinheiro é referente a descontos na folha de pagamento de funcionários públicos estaduais que fizeram empréstimos consignados com os bancos conveniados e que deveriam estar sendo pagos pelo Estado.
Na prática, o servidor faz o empréstimo, recebe o dinheiro e autoriza que o valor da parcela mensal seja descontado na folha de pagamento. O desconto está sendo feito, mas o recurso, segundo denúncias de servidores, não está sendo repassado pelo Governo para as instituições financeiras.
Com o atraso do pagamento do governo, o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal suspenderam os empréstimos consignados para os servidores. Funcionários públicos estaduais das mais diversas áreas afirmam que estão com os nomes sujos e impedidos de fazer qualquer transação financeira.
O TCE-PI está investigando a prática indevida e aguarda informações oficiais das instituições financeiras para concluir o relatório. A suspeita é que o dinheiro descontado dos contracheques dos servidores tenha entrado na conta única do Estado.
E O QUE DIZ O GOVERNO?
Em nota divulgada à imprensa, a Secretaria de Fazenda (Sefaz) afirma que os valores já estão sendo regularizados, que são abaixo do que foi informado pelo TCE e que os atrasos são referente a apenas um mês. O Banco do Brasil informou que trabalha com o governo do Estado para que a situação seja regularizada. A Caixa Econômica Federal preferiu não se posicionar.
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