O Estado do Piauí está mergulhado em ameaças de paralisações e de greves, a serem deflagradas por diversas categorias de servidores e por diversas empreiteiras e terceirizadas que prestam serviços ao estado.

No contexto das ameaças de paralisações e de greves que já estão acontecendo no Piauí, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foi a primeira a deflagrar greve, alegando o descumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da categoria, reposição de perdas salariais e a realização de um novo concurso. A rede pública de ensino já marcou paralisação para o dia 26 de março, visto que o governador deixou bem claro que o Estado está impossibilitado de conceder reajuste aos professores, desobedecendo assim à Lei do Piso.

O sindicato dos enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem que trabalham em hospitais do Estado prometem realizar protesto, agora dia 18, cobrando do governo reajuste salarial na ordem de 37%, valor que, representa a perda salarial que a categoria teve durante os últimos seis anos.

As ameaças e greves que o Piauí enfrenta, já estava no script da gestão continuada do governador Wellington Dias. O governador já dava sinais de que não atenderia às reivindicações de categorias, mas foi, para surpresa de todos, sindicalizados ou não, vitorioso em uma eleição que “levou” no primeiro turno, pela quarta vez.

Wellington conhece bem as engrenagens do governo e tem ao seu interior dispor um parlamento bem em sintonia com o que deve ou não fazer. Enfim, as categorias que esperem algum sinal divino, porque o Piauí já se encontra à beira do caos, ou caminha ladeira abaixo para conhcê-lo de vez.