Às vésperas do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o compartilhamento de dados do Coaf, rebatizado de Unidade de Inteligência Financeira (UIF), em investigações, o ministro Sergio Moro quebrou o silêncio. Em agenda do Acre, o ex-juiz disse “esperar que o Supremo tome uma decisão que possa equilibrar a necessidade de um sistema eficiente de prevenção à lavagem dinheiro com resguardo da privacidade”.
— Existe um sistema de prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento terrorista que é um modelo internacional, ele tem as suas nuances. Há algumas preocupações no âmbito do Supremo sobre questões relativas à privacidade. Vamos esperar que o Supremo tome uma decisão que possa equilibrar essa necessidade de nós termos um sistema eficiente de prevenção à lavagem dinheiro com resguardo da privacidade — afirmou.
Nesta quarta-feira (20), o plenário da corte vai julgar se deve restringir o compartilhamento de dados do órgão financeiro com investigações da Polícia Federal e do Ministério Público. Em julho, o presidente do STF, Dias Toffoli, concedeu uma liminar que parou as investigações que usaram dados compartilhados pelo Coaf sem autorização judicial prévia. A decisão atendeu à defesa do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), investigado pela prática de “rachadinha”, ou seja, a devolução de parte de salários de funcionários que atuaram no seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio.
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