Após confirmar os novos prefeitos como mandatários de seus municípios, eleitores de muitas cidades não ficaram livres dos ex-gestores, tenham sido eles honestos ou corruptos, cassados ou com extensas folhas de processos ou denúncias por improbidade. Essa foi uma opção que esses eleitores fizeram em 2020, quando escolheram seus gestores atuais.
Os prefeitos que indicaram ou colocaram jabuti em postes, embora tenham findado os seus mandatos, acabaram voltando ao poder, ora em secretarias, ora em gabinetes. Dois casos merecem destaque entre os prefeitos "fora, mas dentro [da gestão] dos novos eleitos": o ex-prefeito cassado Arnaldo e o ex-prefeito Gilson Castro, ambos deixaram seus mandatos em 2020. Nesses dois municípios, ambos votaram em cargos e com poderes. Arrisca-se a acreditar que são eles os donos da decisão.
O prefeito Arnaldo, se tornou chefe de Gabinete; levou a mulher e primos para dentro da gestão de seu sucessor Antônio Neto. Já o de João Costa, herdou a secretaria de Obras do município; ele também levou a esposa, bem como outros parentes para dentro da gestão de seu sucessor Zé Neto. A verdade é que tudo ficou apenas em família, havendo permissão da lei ou não.
Tanto Arnaldo Araújo quanto Gilson Castro gostaram do poder, e sinalizam não deixá-lo tão cedo. O ex-gestor Gilson Castro não é concursado, portanto não tem vínculo com a administração pública. Arnaldo, embora professor, está impedido de exercer cargo público, senão o de professor para o qual prestou concurso. Admitindo ou não, esses ex-gestores gostaram do nome "prefeito", e o povo, sabendo ou não, deu a eles a oportunidade de ficar, não se sabe até quando...
Eles estão "fora", mas ainda mandam, e com muitos poderes.
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