Os dois senadores da República, Senador Renan Calheiros e Davi Alcolumbre tem se comportado como figuras caricatas. Um quer mudar as regras da Lei do Impeachment; o outro retardando o processo de sabatina do indicado ao STF pelo presidente Bolsonaro.
Renan tem se comportado como o Rei Sol, Luís XIV, da França, como forma de demonstrar a seus “súditos” que seus poderes são ilimitados e inesgotáveis. Além disso, sente-se próximo do núcleo da cúpula do Judiciário e porta-voz da esquerda. Enquanto Alcolumbre, como se observa, quer exigir de André Luiz de Almeida Mendonça algo a mais que a Constituição de 1988 não prevê: a simpatia de Mendonça, que por ter um currículo invejável tem causado furor no amapaense, que é o presidente da CCJ que já devia ter sabatinado Mendonça.
Renan, com sua fúria contra o presidente Bolsonaro, desde que perdeu a disputa para Davi, não esconde o desejo de ver o presidente investigado, indiciado, processado e condenado. Isso tem se revelado como uma obsessão, noite e dia.
Mas os poderes que Renan acha ostenta ter possui limites, e não se comparam aos do Rei Sol. Ainda mais quando o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), avaliou que não faz parte das atribuições da CPI da Pandemia alterar a Lei do Impeachment. O recado foi dado. Resta a Renan agora compreender.
A demora de Davi por não pautar a sabatina do indicado de Bolsonaro revela o seu desprezo para com a vacância de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que fica apenas com dez membros. Por pirraça ou por vingança, Alcolumbre tenta passar que ele também tem poderes ilimitados, e que tudo deve girar em sua órbita de interesse, ou de sentimentos.
Os donos do Poder, como se fazem passar, nada mais são do que meros agentes políticos que deveriam zelar pela normalidade das instituições, não emperrando a engrenagem do funcionamento delas.
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